A miúda de Ta Prohm
Numa incursão à Indochina, a passagem pelo Cambodja e o complexo de templos de Angkor Wat nas proximidades de Siem Reap é incontornável .
Chegando a Bangkok, apanhar um voo barato para o Cambodja é tarefa simples.
Chegando a Siem Reap, encontrar um bom condutor de tuk tuk para andar contigo uns dias pode ser alternativa assim como podes alugar bicicleta para explorares a zona.
Do que mais me lembro destes dias para além do conjunto impressionante de templos era o calor e que a dada altura numa das paragens dos trajectos de tuk tuk uma rapariga local se vira para mim e pergunta se eu não tinha frio por estar de calções e t-shirt. Ela estava toda encasacada e ao que parece por ali trinta e poucos graus, era frio comparado com os picos de calor do verão.
Foram dois dias a viver o pasmar que o Indiana Jones devia sentir sempre que encontrava um artefacto ou local arqueológico digno das mais incríveis aventuras.
Provavelmente um dos templos que mais me fascinou foi Ta Prohm que em Khmer se escreve ប្រាសាទតាព្រហ្ម. Construído no estilo Bayon no final do século XII e início do século XIII, e originalmente chamado Rajavihara,Ta Prohm faz parte do complexo de templos construídos na zona de Angkor, a antiga capital do Império khmer durante a sua época de esplendor, entre os séculos IX e XV, foi fundado como um mosteiro Budista Mahayana e universidade pelo rei Khmer Jayavarman VII, que reinou de 1181 a 1220.
O curioso neste templo é que Ta Prohm foi deixado em grande parte na mesma condição em que foi encontrado e hoje temos árvores que crescem a partir das ruínas e da selva envolvente. Enquanto percorria os labirínticos corredores do templo passei por esta criança local com um molhe de ervas na mão que contemplava fixamente os turistas que iam passando de quando a quando.