Descrição
ROTA DA VIAGEM
Na tua chegada à capital malgaxe, Antananarivo, estará o líder Bernardo Conde à tua espera. Com ele, irás até ao hotel que fica no centro de Tana, como se diz na gíria local.
Alimentação: –
Dormida: Hotel
Depois de uma noite bem dormida, após o pequeno-almoço, partimos da capital. Estamos em território da etnia Merina, possivelmente a etnia mais influente da ilha. Marcamos rota para Antsirabe, uma das maiores cidades do país e que é caracterizada por ser a terra dos vistosos pousse pousse. Será um dia para os primeiros contactos malgaxes, da paisagem à arquitetura, aos pequenos hábitos da vida quotidiana. Das características montanhas de terra vermelha aos campos de arroz e hortas em socalcos, passaremos também por campos de produção artesanal de tijolo.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
A partida do território Merina em direção ao território da etnia Sakalava é ainda antes do nascer do sol em direção a Masiakapy, onde partiremos a bordo de uma pequena embarcação onde vamos passar os próximos três dias a navegar pelas quentes águas do rio Tsiribihina, que partilhamos com outros barcos locais (autocarros) e pirogas nas suas deslocações de vida quotidiana. O rio é a via de comunicação mais importante para transportar pessoas e mercadorias servindo as várias aldeias estabelecidas ao longo das suas margens. No barco temos uma equipa, em média com 7 elementos, que conta sempre um(a) responsável e os seus simpáticos ajudantes e, também, um cozinheiro que prepara todas as nossas refeições a bordo. Iremos provar muitos dos pratos da simples e muito deliciosa cozinha malgaxe. Acampamos na margem do rio, nas tendas que levamos para ti e que são montadas pela tripulação. Chegará o pôr do sol e antes do jantar é preparado um momento de convívio regado com “punch”, como que uma poncha madeirense versão malgaxe, “amendoins e caca pigeon”. É a partir desta noite que usufruímos de algo inesquecível desta viagem: os céus estrelados do hemisfério sul.
Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento
Ao amanhecer e após o pequeno-almoço iremos até uma queda de água azul-turquesa, que também tem piscinas naturais onde podemos tomar o nosso banho matinal; com alguma sorte à mistura, podemos ver lémures.
Ao longo da navegação pelo rio, visitaremos aldeias contrastantes, uma com um sem fim de gente, e outra, ao final da tarde, mais pequena pontilhada por palhotas.Hoje, dormimos muito próximos de uma floresta de embondeiros.
Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Acampamento
Se a meteorologia ajudar, vais querer levantar-te antes do nascer do sol. Entre neblinas matinais, o raiar do dia aqui às vezes propicia-nos momentos inesquecíveis .
Seguimos para a última etapa da descida de rio até Belo Sur Tsiribihina, deixaremos o barco e a nossa tripulação. Em jipes, percorremos as picadas de terra vermelha que nos levam até à pequena povoação de Bekopaka, que é a base para quem visita o Parque Nacional do Tsingy. Mesmo antes de chegarmos, atravessaremos o rio Manambolo sobre uma barcaça de madeira que nos leva até Bekopaka.
Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Bungalow
Este é o dia que nos leva a um imaginário de Indiana Jones a explorar uma floresta com rochas peculiares que formam pináculos que se podem subir por uma via ferrata. Faremos assim a visita ao Parque Nacional de Tsingy. De uma lagoa costeira que recuou há uns 200 milhões de anos, as rochas calcárias foram erodidas de uma forma que parecem que foram lapidadas. Não é fisicamente muito exigente, apenas tem poucas passagens mais desafiantes, como a ponte suspensa, sendo acessível a todos. É aqui neste parque que poderemos ver os Cifakas Brancos, uma das espécies de lémures mais especiais de Madagáscar. Ao início da tarde regressamos a BekopaKa, a tempo de descontrair um pouco.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Bungalow
É dia de aventura na estrada RN8 com os 4×4, onde percorremos estradas de terra e atravessamos novamente os rios Manambolo e Tsiribihina em barcaças, parando antes da segunda travessia para uma experiência gastronómica num restaurante local. Daí seguimos rumo até que chegamos próximo de Morondava, cidade estabelecida nas imediações do Canal de Moçambique. Antes de Morondava temos a mítica Avenida dos Baobabs ou Embondeiros ou Árvore do Principezinho, uma longa estrada em terra vermelha ladeada por embondeiros, árvores sagradas em Madagáscar e que são um dos ícones do país. Alguns dos Baobabs possuem mais de 800 anos e com troncos com mais de 45 metros de altura.
Este será o nosso local até ao mítico pôr do sol marcado pela presença destas deslumbrantes árvores.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Seguimos viagem por Madagáscar, invertendo o sentido rumo a Este, com o objetivo de atravessarmos toda a ilha, do canal de Moçambique até ao oceano Índico. Veremos os pescadores e as suas pequenas embarcações e passaremos parte da manhã numa praia a cerca de uma hora de distância. Daí seguimos até Miandrivazo onde onde pernoitaremos. Esta é uma cidade ainda em território Sakalava, uma das zonas mais quentes do país nas imediações do nosso conhecido Rio Tsiribihina.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel/Bungalows
A alvorada faz-se cedo, temos uma manhã de estrada até chegarmos a Manandona, já em território Merina, onde vamos poder contactar com a realidade local e a vida de campo e as tradições locais, ao longo de uma caminhada ligeira em terreno plano.
Ao longo do percurso somos acompanhados pela visão de uma das montanhas mais altas de Madagáscar e teremos oportunidade de nos refrescarmos num banho de cascata.
Somos acolhidos pelo Eugène e Perline, um casal de anciãos que gerem um albergue local, onde teremos a oportunidade de ter um repasto tradicional.
Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Albergue familiar
Neste dia, após um pequeno-almoço à moda do campo malgaxe, seguimos rumo a Antoetra, capital da região dos Zafimaniry, uma sub-etnia. São eles que produzem o artesanato em madeira mais icónico da região e que é classificado pela UNESCO como Património Cultural Imaterial.
Damos inicio a uma caminhada até à próxima aldeia, onde só se chega a pé. Partimos junto a um albergue de montanha, onde nos abastecemos apenas com o essencial na mochila para passarmos uma noite e seguimos para uma caminhada de montanha de cerca de 12 km que nos leva à aldeia de Sakaivo. Visitaremos a aldeia e seremos recebidos pelas pessoas da aldeia nas suas simples casas de madeira. Esta será uma das experiências culturalmente mais intensas da viagem, onde a palavra “remoto” ganha todo o significado.
Alimentação: Pequeno-almoço, almoço e jantar
Dormida: Casa familiar
Chega a hora de partida de Sakaivo e de nos despedimos dos nossos simpáticos anfitriões em direção a Antoetra. Seguimos novamente a pé por um caminho diferente, mais desafiante, ainda que a distância seja ligeiramente mais curta. Nesta zona percebemos como a da cultura do arroz é importante, pela paisagem humanizada de socalcos de arrozais. Na altura em que a floresta abundava, a povoação local era maioritariamente madeireiros e artesãos de madeira, atualmente a desflorestação da ilha tem ameaçado de extinção a arte Zafimaniry.
Já em Antoetra, temos a carrinha à nossa espera para nos levar a Fianarantsoa, a capital do território da etnia Betsileo. Fianarantsoa é a sexta maior cidade de Madagáscar, onde fica a cidade velha, também património da UNESCO.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Dia de uma das mais épicas viagens de comboio do mundo. A linha de 1935 e a sua má manutenção torna os seus quase 170 km numa viagem que é difícil prever a sua duração. Vai haver tempo para tudo, ao longo de 17 paragens para carregar e descarregar mercadoria, entrarem e saírem pessoas. A cada paragem temos um mercado vivo, provamos chamuças e moufboules de farinha de mandioca, compramos pimentas e misturamo-nos na azáfama das aldeias e na vida diária das populações locais. Nesta viagem a paisagem e o clima mudam radicalmente; das zonas mais áridas da montanha, embrenhamo-nos no lado tropical da ilha, onde o calor e a humidade e o verdejante da resistente floresta tropical inebriam o olhar. Pela noite dentro, chegamos por fim a Manakara.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Bungalow
Nada melhor que um dia sem estrada nem caminhos-de-ferro, depois de um longo dia a bordo de um comboio. Começamos o dia um pouco mais tarde para desfrutar a um ritmo mais lento do remar de piroga ao longo do canal de Pangalanes.
E aproveitamos a região na sua plenitude, com um almoço de peixe e marisco locais na praia onde podemos descontrair e dar uns mergulhos num Índico revolto e batido.
À tarde, regressamos a Manakara Be, com as suas casas de arquitetura colonial e a praia de coqueiros à beira, plantados de fronte para o oceano.
Alimentação: Pequeno-almoço e almoço
Dormida: Bungalow
De manhã cedo, deixamos Manakara, e seguimos pela belíssima estrada que ruma a Manakara, passando por povoações e florestas de palmeiras de leque e bambus, território de espécies de lémures.
Fazemos uma visita ao Parque Nacional de Ranomafana e experienciamos o que é mergulhar dentro da floresta tropical. Seguimos para almoço, tendo hoje uma especialidade malgaxe que muito se assemelha à nossa feijoada. Passamos o resto do dia a descontrair numa piscina termal com água a mais de 35ºC.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Bungalows
Depois do pequeno-almoço, seguimos em direção a Ambalavao, cidade inserida num vale de batólitos, imponentes formações geológicas, onde está instalada uma região vinícola de Madagáscar.
Visitamos a famosa catedral da cidade e vamos até ao mercado em busca do nosso almoço.
Após o almoço, estamos prontos para fazermos um passeio no ambiente natural com a visita à Reserva Natural de Anja, que é gerida pela comunidade local. Um daqueles sítios onde conseguimos sentir um equilíbrio entre a vida selvagem e a vida humana.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Bungalows
É o dia de inverter caminho, seguindo para Norte, serão 2 dias a percorrer a nossa já tão conhecida nacional 7 (RN7). Paramos em Ambositra para almoçar e ficamos um pouco mais para visitar as lojas dos artesãos locais livremente. Rumamos até Antsirabe onde pernoitamos. Amanhã, é o dia final de viagem com destino a Antananarivo.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Ainda antes de voltamos à estrada, visitamos dois ícones da arquitetura colonial de Antsirabe, o grande Hotel das Termas e a estação de caminho de ferro, unidos por uma avenida cosmopolita. Estes locais transportam-nos para uma realidade antiga, onde a organização e o planeamento francês eram reis.
Agora que chegámos à capital, vamos poder fazer-lhe a devida visita e ficar a conhecer os seus encantos e recantos. Não te podemos ir embora sem antes conheces os miradouros, que te vão deixar o sentimento de todo o potencial que esta cidade tem para ser trabalhado, e degustaremos no restaurante que mais nos apaixona, num ambiente que contrasta com o resto do país.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: Hotel
Novo dia, o último em terras malgaxes. Hoje não temos na programado, ainda assim propomos que possas fazer um último passeio pelas ruas da cidade, dependendo do horário do teu voo de regresso. O Bernardo vai acompanhar-te ao aeroporto.
Alimentação: Pequeno-almoço
Dormida: –
INCLUI
- Acompanhamento do líder Trilhos da Terra durante toda a viagem
- Transfers de aeroporto (dentro das datas do programa)
- Alojamento durante todo o programa
- Transportes durante todo o programa
- 16 Pequenos-almoços, 5 almoços e 4 jantares
EXCLUI
- Voos internacionais (preço indicativo 1 200€)
- Visto (cerca de 35-40€)
- Alimentação não especificada (cerca de 15€ por dia)
- Entradas em monumentos (cerca de 5€)
- Gratificações à equipa local (cerca de 20-30€)
- Seguro pessoal
- Atividades não especificadas
- Extras pessoais